Apresentação Trabalho 1:
Artigo Trabalho 1:
Análise cromática do filme
“8 Mile: Rua das Ilusões”
(8 Mile)
Autores
Laiza da Cunha – laizadacunha@hotmail.com
Mariana Mundim – mundimariana@yahoo.com.br
Matheus Borges – matheusborges1601@gmail.com
Melina Nunes Oliveira – melinanunes@yahoo.com.br
Raisa Gonçalves – raisagoncalvesp@gmail.com
Verônica Pereira - v.eronica-@hotmail.com
Resumo
O artigo consiste em uma análise cromática do filme “8 Mile: Rua das Ilusões” que foi lançado mundialmente do dia oito de setembro de 2002, com a direção de Curtis Hanson. Esta análise deriva de um seminário apresentado na matéria de Análise da Forma da faculdade de arquitetura e urbanismo da U.F.U.
A análise cromática foi baseada nos capítulos: Verde, Amarelo e Vermelho do texto “A Cor como Informação” de Luciano Guimarães. A apresentação na sala de aula foi feita através de cenas do filme, para que fosse possível uma interpretação e discussão sobre as cores utilizadas em cenários e vestimentas.
Palavras-chave: cor, análise cromática, percepção, 8 mile.
Abstract
The article consists of a chromatic analysis of the film "8 Mile" which was released worldwide day of September 8, 2002, with the direction of Curtis Hanson. This analysis derives from a seminar presented in the “Analysis of the shape” of college of architecture and urbanism of the UFU.
The analysis was based on chromatic chapters: Green, Yellow and Red of text "The Color as Information" of Luciano Guimarães. The presentation in the classroom was through scenes from the movie, it was possible for an interpretation and discussion of the colors used in sets and costumes.
Keywords: color, chromatic analysis, perception, 8 mile.
1. Introdução
O filme “8 Mile: Rua das Ilusões” ganhou o prêmio BMI Music Award, e conta com um elenco que envolve tais artistas: Eminem, que é o protagonista, já que se trata de uma autobiografia de sua vida antes do sucesso, Brittany Murphy, Kim Basinger, Mekhi Phifer e Proof, dentre outros. A expressão “8 mile” é um referencial à estrada em Michigan, que é o divisor de sete bairros da periferia de Detroit, em que o rapper Eminem morou próximo quando jovem.
2. Referencial teórico-conceitual
O livro “A cor como informação” escrito por Luciano Guimarães apresenta seis capítulos abordando as cores, seus símbolos e complexidades. O autor inicia a discussão sobre cor através de conceitos hipo linguais, linguais e hiper linguais. Segundo este, antes mesmo de se dar nomes às cores, já havia uma associação aos elementos da natureza e sensações do corpo humano, e cada cor adquire vários significados durante os anos e de acordo com cada cultura.
As cores representam um papel importante na vida humana, mesmo não percebendo, essa influência existe e atua vivamente em nosso físico, mental e emocional. Elas podem ser ligadas ao simbolismo. Como por exemplo, segundo Guimarães, o amarelo pode adquirir o significado de “cor da alegria, do calor, do ouro, do fruto maduro e da tropicalidade.” ( Luciano Guimarães, 2000, p. 90)
Segundo o texto de Guimarães, o capítulo vermelho trata tal cor como sendo agressiva, fazendo referência ao fogo, à proibição, a violência e a paixão. Ao contrário do verde, o vermelho é a cor do desequilíbrio; é a cor da maça do paraíso, que é fonte de pecado, do erotismo e da atração. Portanto, através de estes referenciais a analise é feita e discutida em sala de aula.
3. Materiais e métodos
O que se pretende analisar cromaticamente o filme “8 Mile: Rua das Ilusões”. Anteriormente a esta apresentação, o filme foi assistido pela turma, e posteriormente o grupo reuniu imagens do filme para que a analise fosse feita por partes. Utiliza-se diversas paletas de cores no decorrer da obra cinematográfica, e estas são especificadas em cada cena durante a apresentação.
Tem-se também como referência o texto de Luciano Guimarães, que possibilita uma melhor interpretação das diversas cores utilizadas pelo diretor. Portanto, a análise deste filme tem por materiais e métodos a utilização de recursos gráficos e referências textuais. O que garante uma melhor análise e interpretação cromática do filme.
4. Discussão e análise dos resultados
No filme 8 Mile o vermelho está sempre presente nas roupas de Alex, desde a primeira vez que ela entra em cena, demonstrando uma sensualidade e o seu papel de ser uma mulher desejada, atraente e cobiçada, além de demonstrar também o perigo e a violência, que o personagem principal, Eminem enfrenta.
No filme, o verde está sempre sendo visto em suas frequências menos luminosas e mais próximas do amarelo, dando assim um aspecto sujo à cena e traduzindo aos espectadores o lado decadente, que se deseja mostrar no filme, da “parte negra” de Detroit. Em determinados momentos da trama o mesmo verde musgo que aparece em ambientes hostis à Rabbit também é o usado nas vestimentas de seu padrasto, do qual o protagonista não mantém bom relacionamento.
Em todas as vezes que na aparição de Eminem no longa-metragem deseja-se destacar o lado trabalhador e dedicado à família do personagem ele surge com peças de roupas em tons azulados e, em geral, caminhando para o branco e se opondo com as roupas usadas no “lado das ruas” do ator, onde seus trajes são mais escuros.
Entretanto, em meio à multidão dentro do recinto em que ocorrem os desafios, o rapper surge vestido de branco. A razão para este fato, talvez, esteja na tentativa de não só contrastá-lo aos demais como também de atribuir-lhe certa pureza na percepção dos espectadores.
A irmã do personagem principal desperta momentos de alegria e inocência, até então, hora nenhuma presentes no filme. A cenas em que aparecem a garotinha, são sempre muito bem iluminadas, tendo um papel de refúgio e motivo de esforço do cantor.
De modo geral a cor amarela no filme, demonstra situações de irresponsabilidade, como por exemplo a relação do Rabbit com a mãe, em que esta não trabalha e vai ao bingo. Demonstra também a transição entre momentos tristes e felizes, e é visível principalmente a iluminação interna do trailer, onde a família vive.
5. Considerações finais
A partir desta análise, foi possível perceber o trabalho cromático proposto pelo diretor do filme, que transmite diversas situações e circunstancias do personagem principal. E isto foi feito através das vestimentas, do cenário e da iluminação, que possibilita uma melhor interpretação e percepção do telespectador.
6. Referência
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores. In: Verde, Amarelo e Vermelho. São Paulo: Annablume, 2000.
Apresentação Trabalho 2:
Link para a apresentação: http://issuu.com/melinanunes/docs/trabalho_an__lise_da_forma_-_2/1?e=4835640/5031406
Artigo Trabalho 2:
ANÁLISE DAS ENTRADAS DO CENTER SHOPPING UBERLÂNDIA
Autores:
Laiza da Cunha – laizadacunha@hotmail.com
Mariana Mundim –mundimariana@yahoo.com.br
Marina Medalha - mah.mms@hotmail.com
Matheus Borges – matheusborges1601@gmail.com
Melina Nunes Oliveira – melinanunes@yahoo.com.br
Raisa Gonçalves – raisagoncalvesp@gmail.com
Verônica Pereira - v.eronica-@hotmail.com
Resumo
Este artigo consiste em uma análise de todas as entradas do Center Shopping de Uberlândia e essa deriva de um seminário apresentado na matéria de Análise da Forma da faculdade de arquitetura e urbanismo da U.F.U.
Palavras-chave: Shopping, entradas, carro, pedestre, prioridade
Abstract
This article is an analysis of all entries of Center Shopping Uberlândia, and this comes from a seminar presented in subject of Shape Analysis college of architecture and urbanism of UFU
Keywords: Shopping, entries,car, pedestrian, priority
1 Introdução
Segundo CHING, os elementos horizontais são definidores do espaço. Dentre estes temos: os planos base, base elevado, base deprimido e o predominante. No plano base, tem-se a definição de que um espaço simples pode ser definido por um plano que contraste com o fundo, e isto pode ser atenuado com o uso de texturas e cores. O plano base elevado é aquele situado acima do terreno, e é reforçado quando cria-se bordas verticais que o divide do espaço circundante. O plano base deprimido é aquele situado abaixo do terreno e também recorre a estes planos verticais para sua melhor definição. Já o plano predominante é aquele que se sobre saia que se define um volume espacial situado entre ele mesmo e o terreno.
2 Referencial teórico-conceitual
O Center Shopping Uberlândia se localiza no bairro Tibery, na Zona Leste da cidade de Uberândia. Foi inaugurado em abril de 1992 e possui 55.000 m² de Área Bruta Locável (ABL), totalizando 311 lojas.
Em Outubro de 2012 foi inaugurada a 2ª praça de alimentação, tornando-se também o maior centro de gastronomia da região. O Center Shopping possui agora 6 Restaurantes e mais de 40 operações de alimentação, tendo um estacionamento com 3.000 vagas. Oferece ainda 8 salas stadium de cinema, boliche e alameda de serviços completa.
Em uma região que abrange mais de 2 milhões de habitantes e com uma área de 188.800m², o Center Shopping está inserido em um complexo mixed use que contempla o Plaza Shopping Hotel, o hipermercado Carrefour e o Center Convention, referência para a realização de eventos nacionais e internacionais como congressos, simpósios, feiras e grandes shows. Posteriormente será agregado ao complexo o UBT – Uberlândia Business Tower, uma torre que será o maior espaço comercial de lajes corporativas para locação da cidade, e a segunda torre do Plaza, que vai incrementar ainda mais o negócio com 150 novos apartamentos.
3 Materiais e métodos
Para a nossa analise dividimos as entradas do shopping pelas ruas e depois por entrada de carro e pedestres, seguindo sempre o material oferecido pelo livro do Ching.
4 Desenvolvimento
4.1 Entrada Avenida João Naves
Na entrada da Avenida João Naves, que dá acesso ao estacionamento descoberto, a primeira sinalização que se vê, é a entrada para o estacionamento VIP, em que o piso é pintado em vermelho, destacando-se como um plano horizontal diferenciado. Este estacionamento VIP dá acesso direto a entrada principal do Center Shopping, e ele é coberto, ou seja, possui um plano predominante que o limita como um ambiente diferenciado dos outros.
Nesta mesma entrada para o estacionamento VIP tem-se o estacionamento descoberto, tradicional desde a criação do Center Shopping. Nota-se que na entrada principal existem coberturas que protegem o carro e o usuário que deste desembarca e embarca.
Nos estacionamento cobertos, no qual se inclui os subterrâneos, nota-se o quanto o carro é priorizado, já que não há sinalização, nem caminhos para o pedestre seguir até o acesso por elevadores e escadas rolantes ao shopping. Outro agravante é como as entradas feitas para o usuário com e sem carro são diferenciadas, em que as entradas principais são voltadas para os carros e são grandiosas, com o pé direito duplo e cheio de decoração.
Analisando a entrada de pedestre da João Naves, desde o começo já é possível perceber como quem chega a pé para entrar no shopping não é valorizado como quem chega de carro. A começar pra a grande maioria das pessoas que chega de ônibus, que tem que atravessar uma grande passarela e percorrer uma distancia considerável até a entrada, que poderia passar despercebida por ser uma pequena abertura no meio de tantas grades. Por meio de uma rampa super estreita para o fluxo de pessoas que chega, se da acesso para dentro do estacionamento do Center shopping, que ainda tem que esperar os carros que trafegam la dentro passar, sem nenhuma diferenciação de piso, ou uma travessia elevada para priorizar sua passagem. Até a entrada do recinto, há um longo corredor, descoberto, sem nenhum tratamento no piso, que aliás, não estava em boas condições. Única preocupação que se teve foi o plantio de árvores acompanhando o percurso. Finalmente na entrada do shopping, onde a pista do estacionamento passa em frente, já tem uma cobertura que se estende para deixar ou buscar quem veio de carro, nesse local já possui um tratamento diferenciado no piso, com material diferente, realçando a entrada.
4.2 Entrada Rua Honduras
A Rua Honduras possui entrada apenas para pedrestres e ao analisá-la com as demais existentes é notável o quanto a prioridade do carro é maior que a do pedestre. Tal entrada é de certa forma escondida e afunilada, utilizada por aqueles que não querem pagar estacionamento, deixando o carro próximo ao local e também para funcionários. Esteticamente não é agradável, sendo muito utilizada por fumantes. Quando comparada as demais nota-se o quanto esse shopping de Uberlândia prioriza os carros, ao contrário de muitos shopping em São Paulo, como o JK Iguatemi por exemplo, que tem uma grande entrada de pedestres que da direto para as ruas da cidade. No Center Shopping tem-se um “mar” de carros, por onde as passam para chegarem à portaria principal.
4.3 Entrada do Paizodromo
Sem sombra de dúvidas, essa entrada é a mais preparada para receber os usuários do Shopping. A princípio pensa-se que toda a infraestrutura é para priorizar o pedestre, pois se tem caminhos bem delimitados, rampas e escadas de acesso, paisagismo e elementos arquitetônicos planejados. Observa-se inclusive a existência de planos: um plano elevado indicando a entrada e logo em seguida uma depressão, que se tem acesso através das rampas e escadas. O primeiro acaba voltando a atenção e guiando o acesso ao shopping, o plano elevado, por sua vez, agrega um ar mais intimista e acolhedor fazendo com que o usuário sinta-se convidado a entrar. Entretanto, todo esse preparo para receber clientes não é direcionado ao pedestre de maneira genérica, mas apenas aos que chegam em veículos automotivos. Não é atoa o nome paizodromo. A entrada é propícia para o desembarque de pessoas em automóveis – pais que deixam os filhos, por exemplo – há, inclusive, serviço de manobrista oferecido pelo shopping. Esse padrão de recepção, explicita o interesse de que apenas pessoas com renda o suficiente para ter um automóvel se sinta muito bem acolhida
5 Considerações finais
Como já discutido em todo o trabalho o shopping possui um projeto arquitetonico que prioriza a entrada de quem vem de carro o que deixa sub entendido o obejtivo de chamar um publico das classe media e alta. Essa “exclusão” é feita um muitos momentos usando os planos elevados, como é o caso do estacionamento VIP na entrada da João Naves e ou planos baixos caso do “tapete vermelho” estendido no mesmo. Concluindo, os planos sao usado de forma geral para construir cenários que atraiam a elite.
Referências
CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2008.